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COP26: Brasil apresentará meta de zero desmatamento antes de 2030
O compromisso foi reafirmado pelo ministro do Meio Ambiente

Publicado 08/10/2021

Foto: © Lincoln Siebra/MRE

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, disse hoje (8) que o Brasil  apresentará a meta de zerar o desmatamento ilegal antes de 2030 durante a 26ª Conferência sobre as Alterações Climáticas (COP26), que será realizada em novembro, em Glasgow, na Escócia. 

O compromisso com a eliminação do desmatamento já foi declarado pelo presidente Jair Bolsonaro, em abril, na Cúpula de Líderes sobre o Clima. Com a medida, haverá cerca de 50% de redução das emissões de gases de efeito estufa. 

A declaração do ministro foi dada após reunião preparatória para a conferência, realizada com diplomatas que também vão participar das negociações, no Ministério das Relações Exteriores.

Segundo o ministro, as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC) brasileiras, diferentemente de outros países, envolvem todos os setores da economia. “Estamos buscando consenso nesse acordo do clima. A NDC é bastante ambiciosa, entendemos ainda que a atuação integrada deve trazer os resultados esperados”, disse. 

De acordo com Joaquim Leite, no último trimestre o Brasil registrou queda de 14% no desmatamento ilegal em relação ao ano passado. O resultado foi alcançado com o trabalho integrado dos ministérios da Justiça e da Defesa e do Meio Ambiente, informou o ministro. 

“Nós fizemos uma parceria com o Ministério da Justiça para as operações serem mais integradas. A Secretaria de Crimes Organizados do Ministério da Justiça está atuando junto com o Ibama e o ICMBio, porque os crimes que ocorrem no território são mais que cortar uma árvore ou um crime ambiental. Muitos deles estão ligados à lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. Então, essa operação integrada tem começado a dar resultados e esperamos que a gente consiga atingir o desmatamento ilegal zero anterior a 2030”, disse Joaquim Leite. 

A COP 26 será realizada de 31 de novembro a 12 de dezembro. O objetivo será acelerar as ações contra os efeitos das mudanças climáticas que foram definidas no Acordo de Paris, assinado em 2016.

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