De pai para filho: Time de futebol americano tem disputa familiar por posição em RO
"Eu colocaria meu pai primeiro", diz Pedro Henrique, quarterback do Porto Velho Miners

Por Ge RO
Publicado 16/09/2021
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O Miners retornou as atividades no segundo semestre de 2021, em Porto Velho. Nos treinos, no Parque da Cidade, é comum ver uma "disputa por posição" entre Osmar e Pedro Henrique Casa. Pai e filho, foi justamente nesse ambiente que eles se apaixonaram pelo futebol americano.

A "culpa" de tudo isso é de Osmar. Ainda criança, aos 11 anos, se apaixonou pela modalidade. O problema era que em Glória de Dourados (MS) era difícil encontra gente para treinar. A vida mudou, a internet ajudou e, ao chegar em Porto Velho, se deparou com uma equipe para atuar.

 Conheci através da TV aberta, transmissões por uma TV aberta e aprendi e gostei. Entretanto eu morava numa cidade pequena do meu estado era difícil você ter admiradores. Aprendi, gostei e continuei insistindo. Ele estava pesquisando lá no Facebook, encontra lá o tryout, que é a seletiva do Mainers. Olha que legal, tem um time de futebol americano aqui em Porto Velho, vamos lá dar uma olhada? Falei vamos, fiz a inscrição, ele acabou ficando um pouco tímido na hora e não fez a inscrição. Mais eu falei não, eu vou fazer. Eu fiz a seletiva, entrei para o time, e lógico, naturalmente, chamei ele pro time - disse Osmar a reportagem.

Mas o futuro reservaria essa companhia também no campo para Osmar. Nascido em 2003, a admiração que foi passada pela TV ao herdeiro, se passaria também nas linhas do esporte. Pouco tempo depois, Pedro se convenceu e decidiu se arriscar também na modalidade que tanto amava.

- A verdade é que o que me influenciou porque é que querendo ou não. É um esporte que chama muito a atenção. Os jogadores todos equipados com capacetes e coisas assim, e basicamente minha infância sempre foi cercada de futebol. Quando o meu pai apresentou o futebol americano na televisão, veio uma estranheza a primeira vista. Achava que era só porrada e coisas assim. Mas aí eu comecei ver um pouco mais a fundo e acabei gostando. Veio essa oportunidade de entrar no time, e estou aqui até hoje - revelou Pedro.

Além de dividirem a paixão pelo esporte, os dois, à duas semanas dividem a mesma posição no campo. Ambos escolheram atuar como quarterback. Nessa hora, apesar de haver uma vaga como titular, ainda assim, eles se mantém unidos.

- Hoje eu ainda apostaria em mim. Afinal de contas eu já tenho dois anos dessa posição. Futebol americano ele tem as posições muito específica. Ele só duas semanas. Mas eu tenho certeza que ele tem muito a crescer e com certeza vai me ultrapassar - empolga Osmar.

Opinião semelhante a de Pedro. O jovem afirma que tem coisas a aprender mas está disposto a evoluir.

- Eu colocaria meu pai primeiro. Ele está mais maduro para a posição. E, eu as vezes cometo umas loucuras ai. Eu acho que ele é assim um pouco mais centrado. Ele conhece um pouco mais da posição do que eu. Lógico que eu sabia um pouco. Tinha conhecimento das responsabilidades. Mas entrar de fato na posição é outra história. Desde que entrou no time que foi 2019, que ele está de quarterback - finaliza.

Fonte: Ge RO